domingo, 21 de novembro de 2010

O MITO DA CAVERNA

Esta parábola, que foi escrita por Platão, eu dedico a todas pessoas que desistem antes mesmo de um dia terem tentado.

Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.

Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vem de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.

Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.

Platão não buscava as verdadeiras essências na simplesmente Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível. E o personagem da caverna, que acaso se liberte, como Sócrates correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente. Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes. Foi justamente por razões como essa que Sócrates foi Morto pelos cidadãos de Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna que, na verdade, não é um "mito", pois Platão nos convida a imaginar que as coisas se passassem, na existência humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_da_caverna)

sábado, 20 de novembro de 2010

Um prédio auto suficiente em energia está sendo costruído na China

Este artigo ou seção contém informações sobre um edifício atualmente em construção.

O Pearl River Tower é um arranha-céus em construção em Jinsui Road Zhujiang Avenue West, no distrito de Tianhe , Guangzhou, China. O arquiteto chefe é Gordon Gill[1]; pertencente a firma de Chicago Skidmore, Owings, & Merrill e sócio da Adrian Smith + Gordon Gill Architecture. O edifício terá 303 metros de altura, 69 andares e área total de 212,165 m².[2]

Desenhado por Skidmore, Owings, & Merrill, a construção começou em 2006 é está prevista para terminar em 2009. Abrigará escritórios e será ocupado pela China National Tobacco Corporation.[3]

O edifício será ecologicamente correto pois sua arquitetura favorecerá a economia de energia elétrica, haverá aerogeradores e painéis solares, coletores de humidade e água da chuva, será um dos mai altos edifícios construídos de acordo com o desenvolvimento sustentável no mundo.[4] De fato, a intenção é que o sistema gere mais energia que o funcionamento do edifício.[5]
[editar] Referencias

1. ↑ Smith, Adrian. The Architecture of Adrian Smith, SOM: Toward a Sustainable Future. [S.l.]: Images Publishing Group Pty Ltd, 2007. pp. 556.
2. ↑ "Pearl River Tower", SkyscraperPage.com
3. ↑ "The winds of change", World Architecture News
4. ↑ "Pearl River Tower"
5. ↑ "Super Tall and Ultra Green", Jude Stewart, July 17, 2006, MetropolisMag.com